O meu post semanal não será tão rock'n'roll. Derraparei para pista do r&b, soul, funk e gospel administrada por uma das vozes mais potentes do universo pop: Aretha Franklin. Sim, eu tenho vários discos da Aretha. Lembro-me, na minha infância, que ela chamou mais a minha atenção do que Michael Jackson. Deste, eu só curtia os desenhos animados.
Trago-lhes dois discos: Lady soul, de 1968, e o Live at Filmore West, de 1971. Em ambos, encontra-se balanço para mais de metro. Ouvir Chain of fools, do primeiro, sem balançar é uma tarefa que considero impossível. Acrescente-se aí Money won't change you, Niki Hoeky e a bluesy ballad Good to me as I am to you e o disco já estaria pago. O melhor é que todas as dez faixas são excelentes.
O disco ao vivo é tão bom quanto Lady soul. Inicia com a pedreira Respect e, a partir daí, a peteca não cai mais. Mesmo as músicas de branco Bridge over trouble water e Eleanor Rigby, imersas no feeling negro, tornam-se puro soul. De quebra, ainda conta com a participação de Ray Charles no hit Spirit in the dark. Pode aumentar o som, afastar as cadeiras e começar a festa.
Ouçam uma seleção ali no podcast.